
Bem vindos ao be.have!
Um jogo desenvolvido pela Mindscope para espelhar ao mundo como ele é: caótico, complexo e cheio de contradições.

Para quem é?
O Jogo BEHAVE foi criado para empreendedores, times de marketing e agências que estão cansados de pensar campanha usando elementos comuns e querem exercitar uma lógica mais viva, mais comportamental e mais coerente com o sistema real onde uma campanha acontece.
Ele funciona como um laboratório estratégico em formato de dinâmica. Um jeito de treinar pensamento ágil, criar em grupo e ainda lidar com o inesperado, porque, no fim, toda campanha carrega uma dose de caos.
Como se joga?
1) Sobre os jogadores
O jogo precisa de um mestre e de pelo menos um grupo de jogadores. O ideal é ter um mestre e até três grupos pequenos de duas a três pessoas cada. O mestre não joga. Ele conduz o raciocínio, distribui as cartas, comanda o tempo e escolhe, no final, qual grupo apresentou a solução mais coerente.
2. Começando a jogar
A rodada começa quando o mestre define dois elementos: um produto ou serviço que será o briefing da campanha (pode ser real, fictício ou até a própria empresa) e um objetivo de negócio, sorteado do deck de cartas de objetivos.
Esse objetivo pode ser escalar receita com sustentabilidade, testar um novo mercado, aumentar LTV, reduzir CAC, ou validar uma nova proposta de valor, por exemplo. Com esses dois elementos definidos, o que a empresa faz e o que ela precisa alcançar, o mestre anuncia o desafio da rodada.
Algo como: “O produto é uma marca de roupas sustentáveis e o objetivo de negócio é gerar novos leads qualificados.”
3. A distribuição das cartas
Em seguida, o mestre distribui as cartas que vão compor o contexto estratégico da campanha. Cada grupo recebe, sorteadas:
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uma carta de geração (quem é o público)
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uma carta de necessidade humana (qual emoção ou impulso psicológico essa campanha precisa acionar)
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uma ou duas cartas de canal (por onde essa mensagem precisa passar)
4. O desafio
A partir dessas cartas, cada grupo tem cinco minutos para pensar e descrever uma campanha que atenda ao objetivo de negócio usando apenas os elementos recebidos.
Não vale trocar o canal, nem mudar a geração. A proposta precisa respeitar o sistema.
Exemplo: se o briefing é gerar leads para uma marca de roupas sustentáveis, e as cartas indicam Geração Z, necessidade de pertencimento e canal TikTok, o grupo precisa propor uma campanha que entregue geração de leads reais, usando uma linguagem e uma lógica que façam sentido para a Geração Z, que ative o senso de pertencimento e que se viabilize de forma orgânica ou criativa dentro do TikTok.
A ideia é sustentar o raciocínio. Explicar por que essa campanha existe, por que ela funcionaria e como ela respeita a estrutura do sistema que foi sorteado.
Após os cinco minutos, cada grupo apresenta sua proposta em até dois minutos. O mestre escuta todas as ideias, mas ainda não escolhe a vencedora.
5. Ativando o CAOS 🔥
A segunda etapa é onde o jogo realmente se diferencia: entra o caos.
O mestre sorteia, para cada grupo, uma carta de plot twist. Essa carta é um elemento absurdo, inesperado, desconfortável e a missão agora é incluir esse elemento dentro da campanha original sem quebrar a coerência com o objetivo de negócio.
Pode ser algo como: “obrigatório incluir uma avó ensinando algo completamente errado” ou “a campanha precisa ter um final triste”, por aí vai.
Os grupos têm mais cinco minutos para adaptar suas campanhas com o novo elemento. A ideia é forçar raciocínios fora do padrão e treinar a capacidade de manter coerência mesmo com interferências externas, porque é isso que acontece com campanhas reais:
O cliente muda o escopo. A verba cai. Um concorrente copia a ideia. O time muda de direção. O jogo simula esse tipo de tensão criativa.
6. Final do jogo
Depois dessa segunda rodada, os grupos apresentam novamente suas campanhas, agora com o plot twist incluído. O mestre então escolhe qual campanha venceu a rodada.
A avaliação considera quatro critérios:
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Se a proposta cumpre o objetivo de negócio
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Se a ideia é coerente com o público e com a necessidade sorteada
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Se o uso do canal faz sentido
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Se o plot twist foi integrado de forma inteligente, sem parecer forçado ou deslocado.
No fim, o grupo vencedor é aquele que pensou melhor e não necessariamente o que teve a ideia mais engraçada ou criativa. Porque o jogo não é sobre brilho. É sobre estrutura.
